sábado, 14 de agosto de 2010

Como é ser multiplicador de idéias.

Acredito que após terminar um curso de formação o grande desafio é aproximar a teoria construída, estudada, pesquisada à prática, e isso só é possível se nos somarmos a outros colegas no contexto escolar.

Essa tarefa não é algo fácil, nos estamos encharcados de novidades, de motivação, descontentes com o real, e quando aportamos na escola convivemos com colegas que não estão ainda nessa frequência, Como contagia-los, como mostrar-lhes que é necessária a mudança, não se trata de dar vestido novo a morena, trata-se de rever as práticas, os planejamentos as prioridades, em fim sacudir e inovar.

Destaco algumas questões para que os colegas me auxiliem nesta reflexão.

É possível inovar sozinho?

Como contagiar colegas, que ainda não estão no conflito?

Como mostrar-lhes que as mudanças são necessárias e urgentes?

Que ferramentas poderiam, se utilizadas, nos auxiliar neste processo de construção de uma educação permeada de mídias inovadoras?

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Integrar mídias e práticas inovadoras na contexto escolar.

Integração de Mídias na Escola é também repensar nossas estruturas pedagógicas, curriculares, físicas e culturais, destacaria como aspectos importantes e de certa forma urgentes à formação, a postura de predisposição a mudança e a possibilidade de se trabalhar com projetos.
Quando me refiro a formação, considero fundamental que a escola enquanto estrutura essencialmente pedagógica também atue junto aos docentes nela inseridos, sabemos que a maioria destes docentes é oriunda de formações acadêmicas que não abordavam esta dimensão midiatisada, quando muito falavam em uma educação construída e reconstruída diariamente, sabemos que a grandiosidade de informações e as possibilidades de acesso a estas são algo recente, propor aos educadores espaços de formação, de troca de experiências, de relatos das duvidas e das suas incerteza, espaços de estudo mesmo, propiciar fundamentação teórica para suas futuras investidas pedagogias, certamente possibilitariam o desenvolvimento de um trabalho pedagógico integrando as mídias no contexto da escola.
Em relação a despertar e consolidar uma postura de predisposição a mudança, vejo ser este um dos aspectos mais urgentes, no texto Escola Espaço Integrador de Mídias, destacaria um parágrafo interessantíssimo “E isso não significa mudar uma única vez e sim assumir uma postura de predisposição a mudança, de compreender as demandas das novas gerações, seu modo de ser, agir, pensar e se comunicar com o uso de diferentes tecnologias e linguagens”.
È preocupante o fato de que quanto mais distante das tecnologias já presentes na escola, mais ainda ficaram em relação às novas hipermídia, as quais vale ressaltar que na maioria das vezes são novas para nós educadores, não para a grande parte de nossos alunos e alunas, vejo que certamente não é algo que se construa da noite para o dia, hoje convivemos com essa necessidade e trabalhamos no sentido de construir estratégias para sua supera-la, desconstruir, repensar e por se a caminhar em novas direções é algo que não se conseguira sozinho e esta nova postura é fundamental para podermos nos perceber como agentes desta mudança de paradigma.
E finalizando diria que à medida que nos colocamos diante desta nova freqüência uma das possibilidades mais pertinente é a proposta de trabalharmos a partir de projetos, neste contexto, segundo Maria Elisabette Brisola Brito Prado “... os alunos são sujeitos ativos da aprendizagem, procurando propor estratégias e reflexões que contemplam a autoria dos alunos e preservem a função especial da escola, que é o desenvolvimento da autonomia do ser humano, a produção de conhecimento e a construção da cidadania.” Conhecendo as possibilidades, as possíveis contribuições de cada uma das mídias disponíveis, refletindo sobre o contexto que nos cerca, sobre a realidade de nossos alunos conseguiremos concretizar um trabalho verdadeiramente integrador das mídias no contexto da escola.

Ambientes de busca.

Conhecer os ambientes de busca com os alunos e algo fundamental na atualidade, uma vez que a aquisição da informação não é mais o problema,a questão maior é como procurar? Onde procurar? Como selecionar as fontes de informação e principalmente o que fazer com essa informação?
Ampnto algumas construções realizadas a partir do curso de qualificação no ambiente Eproinfo cituando as diferenças entre diretóriois e maquinas de busca.

Os diretórios são mais adequados para necessidades mais especificas, pontuais, com uma abrangência mais restrita, nos diretórios os sites e pagina são selecionados e organizados hierarquicamente por categorias e subcategorias e a ordenação não segue a relevância da informação desejada em algumas situações a ordenação é feita seguindo a ordem alfabética, a triagem de sites e paginas para compor o diretório e feita por editores, havendo a intervenção humana.
Acredito que as maquinas de busca sejam mais adequadas para temas mais abrangentes uma vez que, tudo o que se refere direta ou indiretamente ao tema desejado, é apresentado ao usuário como possibilidade de pesquisa, sua triagem e realizada por robôs não havendo a intervenção humana, devido a isso esse recurso se mantém atualizado quase que em tempo real.
Quando analisamos a quantidade de informações apresentadas pelos dois ambientes de busca constatamos, que as maquinas de busca apresentam um número maior de informações que os diretórios, porém, como esses sites e paginas não passam por nenhuma triagem ou seleção não há como garantir sua veracidade e idoneidade, a menos que se conheça a credibilidade da fonte encontrada, já nos diretórios mesmo havendo um número menor de informações, sabes-se que estas passaram por uma triagem anterior a qual possibilitou sua inclusão no referido diretório.
Os dados apresentam-se mais atualizados no ambiente das maquinas de busca.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010